sábado, 20 de novembro de 2010

Mulheres e mapas

Quando você pergunta: como chego na festa?
Um homem pega um papel, rabisca uma linhas e diz "vindo por aqui dobra essa rua e chega assim, por aqui é a terceira rua, número 370".

Uma mulher diz "sabe como faz pra chegar na casa de Marcinha? Antes de lá, depois da cafeteria você entra numa rua que tem uma casa de portão laranja. Anda mais pra frente e entra na terceira rua. A casa é amarela, com uma luminária de palha. Ao lado da casa tem uma casa com um cachorro preto grande que sempre late".

As curiosidades do percurso que a mulher ensinou aparecem aos poucos.

Você até sabe quem é Marcinha, mas não lembra onde é a casa.
A cafeteria está fechada na hora que você vai pra festa e fechada parece uma casa comum.
O portão laranja é branco, apenas tem uma faixa laranja no muro.
A luminária de palha é um detalhe que você só consegue ver depois de olhar o jardim, a porta, a campainha...
E o cachorro sempre late porque ela sempre chamava na casa errada até descobrir a luminária de palha.

Ainda assim é melhor você lembrar de todos os detalhes que ela lhe disse que pedir pra ela desenhar o caminho, você não vai entender.

Como seres tão inteligentes e habilidosas com linguagens, administração e leitura de pensamentos conseguem ser tão incapazes de desenhar um mapa compreensível?


Muitas mulheres concordam. Olha essas duas.

Um comentário:

  1. sempre tem uma exceção, não é mesmo? peça pra Karin e o João te ensinarem como chega em um lugar, sem que um fale na frente do outro, e depois compare a precisão da resposta...

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