quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Encaixotando

Hoje comecei a encaixotar minha mudança.
Comecei numa manhã de sol e terminei numa tarde chuvosa melancólica. Não terminei, somente parei, cansado.
Essa chuva parece o fim definitivo da seca. Diferente de outras chuvas que já cairam, essa chegou sem estardalhaço. Começou a pingar sem ventania. A chuva foi aumentando aos poucos e esfriando a tarde.
Já estou de mudança. Enquanto empacoto livros, documentos e CDs vou me desligando dessa casa em que morei por dois anos. Dois anos exatos no dia primeiro de outubro.
A parte mais difícil da mudança é encaixotar os papeis. Cada folha avulsa precisa ser lida, conferida e avaliada a validade. Cartas não perdem a validade. Mas nessa lista de papelinhos encontrei até notas de supermercado de janeiro de 2008.

Amanhã desmonto o guarda-roupa.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ler e ouvir

Tem tanta coisa nessa vida
E eu só tenho essa vida!
Eu só nessa vida

A vida toda é só isso.
Dá pra muito pouco
Fazer nessa vida.

Saiu um poeminha. Eu, sendo poeta menor.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Chewie e Han

Em muito tempo, em galáxias muito distantes...
... eu não via uma coisa tão fofinha assim!

Continuamos caindo nessa

O Brasil todo entrou na onda da lambada. Quando eu digo o Brasil todo você pode até dizer "eu não entrei nessa". Mas certamente foi numa festinha que tocou lambada. Sua irmã dançou lambada, sua turma de escola apresentou lambada no final do ano, namorou com alguém que foi dançarina de lambada. Se a lambada nem chegou perto de você é porque você nem era nascido.
Aí ainda corre o risco de ter sido concebido depois de uma noite de lambada.
O Brasil caiu nessaNão muito tempo depois vieram os axés eróticos. "Dança da bundinha", "boquinha da garrafa", "ralando o tchan"... Ok, já era preciso ser um pouco mais lesado pra cair nessa. Mas a maior parte do Brasil caiu. Festinhas infantis tinham O Tchan como tema e as crianças usavam roupas assim!
Ao mesmo tempo, até antes do "Gera Samba é o Tchan (nojento!)", existiam os grupos de pagode. O Brasil não passava por uma boa fase econômica e a justificativa de gerar emprego com pouco recurso e talento pegou. Eram centenas de grupos, cada bairro, de cada cidade, tinha mais de um. O país era esperto, maroto e... romântico!*
*leia com pausas de locutor de FM da madrugada.

Tudo isso passou. Não completamente, mas não são mais a febre do Brasil. O que me deixa intrigado é como essas outras ciladas culturais se mantém até hoje.
Esses são os porta-vozes de tudo isso:

Já é sábado em Tuvalu

Mas o sábado deles não me faz inveja já que estarei na Chapada dos Guimarães no meu sábado.

A postagem da sexta-feira tem sido a única garantida no Geofilia. Mas isso vai mudar.